Predominam sintomas positivos como alucinações e enganos, com uma relativa preservação do funcionamento cognitivo e do afeto. O início tende a ser mais tardio que o dos outros tipos. É o tipo mais comum e de tratamento com melhor prognóstico, particularmente com relação ao funcionamento ocupacional e à capacidade para a vida independente.
Sintomas motores característicos são proeminentes, sendo os principais a atividade motora excessiva, extremo negativismo (manutenção de uma postura rígida contra tentativas de mobilização, ou resistência a toda e qualquer instrução), mutismo, cataplexia (paralisia corporal momentânea), ecolalia (repetição patológica, tipo papagaio e aparentemente sem sentido de uma palavra ou frase que outra pessoa acabou de falar) e ecopraxia (imitação repetitiva dos movimentos de outra pessoa). Necessita cuidadosa observação, pois existem riscos potenciais de desnutrição, exaustão, hiperpirexia ou ferimentos auto-infligidos. O tratamento, portanto, é bem dificil.
Discurso desorganizado e sintomas negativos como comportamento desorganizado e achatamento emocional predominam neste tipo de esquizofrenia. Os aspectos associados incluem trejeitos faciais, maneirismos e outras estranhezas do comportamento. É o tipo que tem tratamento mais complicado.
Se encaixa nos sintomas de esquizofrenia, mas não satizfaz nenhum dos tipos citados anteriormente.
As condições para este tipo de esquizofrenia são: Ausência de delírios, alucinações e comportamento amplamente desorganizado ou catatônico proeminentes; Existência de evidências contínuas da perturbação, indicadas pela presença de sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas positivos como comportamento excêntrico, discurso levemente desorganizado ou crenças incomuns.
É um tipo raro de esquizofrenia (0,5% dos casos), não incluso no DSM. Ocorre bem cedo na vida do indivíduo (os primeiros problemas surgem entre os 6 e 7 anos de idade). É bastante severa, tendo sintomas e disfunções mais intensas, além de um tratamento mais difícil. Ainda não foi perfeitamente elucidado o mecanismo que determinha a esquizofrenia infantil. Fatores ambientais não exercem qualquer influência sobre o aparecimento da doença, o que leva a crer que a base dela é puramente genética. Características psicológicas incluem falta de interesse, fraco contato pelo olhar, ecopraxia, ecolalia , baixo QI e ourtas anormalidades.
Transtornos esquizofrênicos, que não constituem esquizofrenia, podem ser também mencionados:
As características essenciais do Transtorno Esquizofreniforme são idênticas às da Esquizofrenia (sintomas psicóticos), exceto por duas diferenças: a duração total da doença (com todas as suas fases) é de pelo menos 1 mês, mas inferior a 6 meses, e não é exigido um prejuízo no funcionamento social ou ocupacional durante alguma parte da doença (embora possa ocorrer).
Consiste em um período de doença ininterrupto durante o qual, em algum momento, existe um Episódio Depressivo Maior (humor depressivo ou perda de interesse/prazer por atividades cotidianas), um Episódio Maníaco (humor notavelmente expansivo, elevado ou irritável) ou um Episódio Misto (mistura dos tipos anteroires), concomitante com sintomas psicóticos típicos da Esquizofrenia. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral, sendo sua causa real desconhecida. É menos comum que os outros tipos de esquizofrenia propriamente ditos. Pode ser dos seguintes tipos:
- Tipo Bipolar: Este subtipo aplica-se se um Episódio Maníaco ou Episódio Misto faz parte da apresentação. Episódios Depressivos Maiores também podem ocorrer.
- Tipo Depressivo: Este subtipo aplica-se quando apenas Episódios Depressivos Maiores fazem parte da apresentação.
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FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13255
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