- Sexta, 19 Novembro 2010 14:40
- por: Kleyson Matos
O estudo foi realizado com roedoras siberianas sem ovários, para que os hormônios não interferissem nos resultados. Metade delas foi introduzida em um habitáculo onde foram expostas a um ciclo de 16 horas de luz e 8 horas de escuridão total, e a outra metade a 16 horas de luz diurna e 8 horas de iluminação tênue.
Após 8 semanas nessas condições, as hamsters que dormiram com luz à noite mostravam mais sintomas de depressão que as demais. Os testes são os que as empresas farmacêuticas normalmente fazem para experimentar remédios antidepressivos e contra ansiedade.
"Uma luz branda pela noite é suficiente para provocar um comportamento depressivo nos hamsters, o que pode ser explicado pelas mudanças que observamos no cérebro dos animais após oito semanas", apontou a estudante de doutorado Tracy Bedrosian, co-autora do trabalho.
O estudo demonstra que essas alterações devido à luz "fraca" durante o período noturno, devem-se ao fato de haver modificações na estrutura do hipocampo. Os seres humanos que também se expõem a certa quantidade de luz considerável durante a noite, como a TV ou uma luz fluorescente poderá também vivenciar estas alterações.
Fonte: Estadão
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