terça-feira, 30 de novembro de 2010
Piaget e a Sala de Aula
Segundo Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo, por isso considerou-a como uma forma especial de atividade biológica. Para começar a entender o processo de organização e adaptação intelectual devemos ver alguns conceitos piagetianos como esquema, assimilação, acomodação e equilíbração, que são usados para explicar como e por que o desenvolvimento cognitivo ocorre. Esquemas são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio. Não são objetos reais, mas são vistos como conjuntos de processos dentro do sistema nervoso. Podemos fazer uma analogia a um arquivo, no qual cada ficha representa um esquema. Os adultos têm muitas fichas ou esquemas e esses são usados para processar e identificar a entrada de estímulos. Os esquemas do adulto emergem dos esquemas da criança através da adaptação e da organização. Portanto, o desenvolvimento intelectual consiste em um contínuo processo de construção e reconstrução. Os processos responsáveis pela mudança são assimilação e acomodação. Assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceitual nos esquemas ou padrões de comportamento já existentes. Um ser humano está continuamente assimilando, processando um grande número de estímulos. Poderíamos comparar um esquema a um balão e a assimilação ao ato de encher mais o balão de ar. O balão fica maior (crescimento por assimilação), mas não muda a sua forma. Essas transformações dos esquemas se dão através do processo que Piaget chamou de acomodação. Acomodação é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Os esquemas são construídos e não são formas exatas da realidade. Suas formas são determinadas pela assimilação e acomodação da experiência e, com o passar do tempo, se tornam cada vez mais próximas da realidade. Os processos de assimilação e acomodação que transformam os esquemas primitivos do bebê em esquemas mais sofisticados, como o dos adultos, levam, obviamente, anos. A acomodação é responsável pelo desenvolvimento (uma mudança qualitativa) e a assimilação pelo crescimento (uma mudança quantitativa); juntos eles explicam a adaptação intelectual e o desenvolvimento das estruturas mentais. Um balanço entre assimilação e acomodação é tão necessário quanto o processo em si e este balanço se dá por um mecanismo interno o qual Piaget chamou de equilibração. Para entendermos a equilibração podemos dizer que uma criança, ao experimentar um novo estímulo (ou velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem sucedida, a equilibração em relação aquela situação estimuladora particular é alcançada no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo a um esquema novo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um novo e assim a equilibração é alcançada. No conceito piagetiano, é dessa maneira que se processam o conhecimento e o desenvolvimento cognitivo em todas as suas fases. Do nascimento até a fase adulta o conhecimento é construído pelo indivíduo, sendo os esquemas do adulto construídos a partir dos esquemas da criança. Do mesmo modo que nos adaptamos biologicamente ao mundo que nos cerca, o desenvolvimento mental e intelectual é um processo de adaptação. Piaget concebeu a inteligência como tendo dois aspectos: o cognitivo e o afetivo. O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento. Para Piaget o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. Quando examinamos o raciocínio das crianças sobre questões morais, um aspecto da vida afetiva, nós percebemos que os conceitos morais são construídos do mesmo modo que os conceitos cognitivos. Piaget argumentou também que todo comportamento apresenta ambos os aspectos; o afetivo e o cognitivo. O desenvolvimento intelectual é o processo pelo qual as estruturas da inteligência se constróem progressivamente, através da contínua interação entre o sujeito e o mundo externo. Para Piaget (1975), as estruturas que se constróem sucessivamente durante o desenvolvimento intelectual são formas de equilíbrio, apresentando cada uma dessas formas um progresso com relação às que a precederam. O desenvolvimento intelectual é subdividido em estágios que obedecem a determinadas características. Os estágios se processam em uma ordem seqüencial, verificando-se em cada um deles o aparecimento de estruturas de conjunto que caraterizam as novas formas do comportamento que surgem. Tais estruturas de conjunto apresentam ainda um caráter integrativo, visto que são preparadas por aquelas que as precedem e se integram nas que a sucedem. Desta forma, as estruturas que determinam o aparecimento das coordenações dos esquemas sensoriomotores são seguidas pelas estruturas pré-operatórias ou intuitivas, as quais, por sua vez, são seguidas pelas estruturas operatórias formais ou lógico-matemáticas (que explicitaremos a seguir). Como essa ordem de sucessão é invariável, as estruturas operatórias ou intuitivas e as estruturas operatórias formais só se constróem na fase final do desenvolvimento.
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Gênese Social da Palavra e de Idéia de Cultura
Sem nota
A Noção de Cultura nas Ciências Sociais
Através desse texto, pretende-se demonstrar as principais idéias expressas no primeiro capítulo do livro "A noção de cultura nas ciências sociais" de Denys Cuche, intitulado de "Gênese social da palavra e da idéia de cultura". O texto refere-se à formação da palavra "cultura", quais suas peculiaridades, como ocorreu sua evolução histórica, ou seja, sua genealogia. O autor também expõe à semântica e a lingüística da palavra, deixando bastante perceptível que não se pode pensar a cultura sem relacioná-la aos laços existentes entre a história da palavra e a história das idéias, restringindo-se a analisar apenas o conceito como é utilizado nas ciências sociais, dado a sua diversidade de sentido que não cabe ressaltar nesse estudo.Segundo o autor a origem e a evolução semântica da palavra foram produzidas na França e depois difundidas pela Alemanha e Inglaterra. Na França, no século XIII, a palavra cultura, que provinha do latim, relacionava-se à terra cultivada denotando uma condição, um estado. Já no século XVI, o conceito se expandiu, passando a assumir a ação de cultivar. Em meados desse mesmo século o conceito amplia-se novamente, designando o espírito que busca o conhecimento, em um sentido de elaboração. A partir desse momento a palavra cultura teve seu uso difundido cada vez mais, chegando no século XVIII a ser expressa no dicionário francês, significando o espírito culto nas ações humanas (ex: cultura das artes, cultura das letras...).
Com o advento do iluminismo juntamente com a emergência dos ideais ligados ao progresso, racionalismo, antropocentrismo, educação do espírito entre outros, o sentido de cultura passa a ser entendido como a soma dos saberes acumulados e transmitidos pela humanidade, adquirindo o caráter de universalidade. Então neste momento o vocábulo cultura se aproxima de civilização (cultura própria de um povo), na medida em que quanto mais civilizado o povo for, mais cultura tem e que o atraso dos outros povos poderá ser corrigido com a ajuda daqueles mais civilizados (etnocentrismo).
Nota-se que no final do século XVIII e início do século XIX, a termologia Kultur aparece na Alemanha, a qual não se encontrava unificada e buscava a formação de um Estado-nação. Era nítida a necessidade de um resgate à identidade nacionalista, o que distinguiu sensivelmente o sentido semântico na antítese cultura/civilização presente na França.
A nobreza na Alemanha estava relativamente isolada em relação às classes medias, e a distância social alimentava certo ressentimento, sobretudo entre muitos intelectuais que se opunham aos valores de cultura (como valores espirituais), que para eles eram baseados na ciência, literatura e na arte. Os intelectuais passaram a criticar essa corte por passar a maior parte do tempo apenas tentando imitar a forma de vida "civilizada" da corte francesa. Com isso tudo que é autentico e que contribui para o enriquecimento intelectual e espiritual será considerado como vindo da cultura; ao contrario o que é somente aparência brilhante, leviandade, refinamento superficial, pertence à civilização. Denominou-se então tudo que é civilizado singularmente uma grande falta de cultura.
Em 1774, indo de encontro aos princípios universalistas do iluminismo, surge Herder que defende a particularidade de cada cultura. A consciência Alemã passa a possuir uma visão de superioridade, ligando cada vez mais a cultura ao nacionalismo, transformando a cultura Alemã numa civilização que enfoca os progressos materiais, ligados ao desenvolvimento econômico e técnico.
Na França, a palavra cultura passa a abranger outros significados mostrando que também existem particularidades em cada comunidade, criando um elo com a palavra "civilização", porém o conceito continua marcado pela idéia de gênero humano em uma cultura universalista, coletiva. Já no século XX, as rivalidades entre o nacionalismo das duas nações são maximizadas, e as visões Alemãs e Francesas continuam sendo bases de definição do conceito de cultura.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Gênese Social da Palavra e de Idéia de Cultura publicado 6/03/2009 por Filipe Franco em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/15202/1/Genese-Social-da-Palavra-e-de-Ideia-de-Cultura/pagina1.html#ixzz16nQhwrdK
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A DIETA DOS FRANCESES
O Dr. Will Clower, médico neurofisiologista desenvolveu, durante sua estada de dois anos no Institute of Cognitive Science, em Lyon, na França, um PLANO DE 10 ETAPAS para nunca mais fazer dieta e, ainda assim, com saúde, como os franceses. "Descobri que os franceses violam todas as regras alimentares que estipulamos para nós”.
E, apesar de seus cremes, queijos, manteigas e pães, a TAXA DE OBESIDADE NA FRANÇA é DE APENAS 11,3%da população, segundo
pesquisa realizada em 2005 pela Internacional Obesity Task Force. O programa de emagrecimento saudável é BASEADO EM QUATRO GRANDES
pesquisa realizada em 2005 pela Internacional Obesity Task Force. O programa de emagrecimento saudável é BASEADO EM QUATRO GRANDES
Princípios Básicos:
Comer alimentos de verdade, aprender a comer, reduzir a quantidade de comida e ser ativo, sem necessariamente se exercitar. " Em uma volta pelo supermercado fiquei impressionado com os laticínios - fileiras e fileiras de queijos, uma geladeira inteira só pra iogurtes e queijos frescos...
Onde estavam os produtos light?
Onde estavam os produtos light?
Segundo o médico, estamos inundados de alimentos artificiais- açúcares sintéticos, gorduras sintéticas e produtos alimentícios artificiais. Falta-nos reaprender o que é comida de verdade, já que é a ingestão dela que proporciona ao corpo a nutrição na forma de que ele necessita.
Clower afirma que em vez de estimular a ingestão de novas substâncias químicas para ENGANAR o organismo, o programa mostra
porque alimentos de verdade funcionam em favor do corpo.
Alimentos de verdade são os produtos NATURAIS, que podem ser
encontrados em um texto de biologia e que normalmente fazem parte
da cadeia alimentar.
Clower afirma que em vez de estimular a ingestão de novas substâncias químicas para ENGANAR o organismo, o programa mostra
porque alimentos de verdade funcionam em favor do corpo.
Alimentos de verdade são os produtos NATURAIS, que podem ser
encontrados em um texto de biologia e que normalmente fazem parte
da cadeia alimentar.
REFRIGERANTES não dão em árvore, MARGARINA é uma invenção, e
os corantes,
os corantes,
CONSERVANTES e estabilizantes que aumentam a vida do produto não foram feitos para o nosso corpo, defende. Em sua observação dos costumes alimentares franceses, o médico descobriu que OS FRANCESES NÃO COMEM ALIMENTOS PROCESSADOS, não evitam gorduras, chocolates e nem carboidratos, não tomam suplementos alimentares, não se abstêm do vinho no almoço e no jantar e NÃO COMEM COM PRESSA.
Ao adotar os hábitos franceses, ele e a mulher emagreceram onze e
cinco quilos, respectivamente.
Ao adotar os hábitos franceses, ele e a mulher emagreceram onze e
cinco quilos, respectivamente.
Entre outras dicas, Clower prescreve uma LIMPA NA DESPENSA E NA
GELADEIRA, com o auxílio de que se deve ter em casa, fala sobre os
BENEFICIOS DO VINHO, COM MODERAÇÃO, é claro, da importância de
se PASSAR MAIS TEMPO à MESA, USUFRUINDO DO SABOR DA COMIDA e de como isso auxilia a diminuir o tamanho das porções, e da necessidade de se manter ativo.
GELADEIRA, com o auxílio de que se deve ter em casa, fala sobre os
BENEFICIOS DO VINHO, COM MODERAÇÃO, é claro, da importância de
se PASSAR MAIS TEMPO à MESA, USUFRUINDO DO SABOR DA COMIDA e de como isso auxilia a diminuir o tamanho das porções, e da necessidade de se manter ativo.
Os resultados o garantem, surgem em seguida.
PLANO DE 10 ETAPAS PARA NUNCA MAIS FAZER DIETA
1 - COMER DEVAGAR.
Comer muito rápido faz comer mais. O estômago demora cerca de 20 MINUTOS para mandar um sinal para o cérebro. Comendo devagar, o cérebro tem tempo de receber a mensagem de que seu corpo está satisfeito.
2 - GARFADAS MENORES.
2 - GARFADAS MENORES.
O paladar está na superfície da língua. Se a sua BOCA ESTÁ CHEIA DE COMIDA, você nem sente o gosto.
3 - CONCENTRE-SE NA COMIDA.
COMER EM FRENTE à TV ou no carro faz o momento se tornar irrelevante.
A falta de atenção faz com que se coma demais.
A falta de atenção faz com que se coma demais.
4 - APOIE O GARFO NO PRATO.
Se ainda tem comida na sua boca, coloque o garfo no prato. Não o encha novamente até que tenha engolido.
5 - SIRVA A COMIDA EM PRATOS PEQUENOS.
Isso resolve dois problemas de uma só vez: o de lavar a louça e o fato de você comer com os olhos.
6 - COMIDA SEM GORDURA ENGORDA.
Comidas sem gordura NÃO satisfazem e contêm MAIS açúcares.
7 - SE NÃO FOR COMIDA, NãO COMA.
Nosso corpo sabe o que é comida de verdade: carnes, frutas, verduras. Invenções como COCA-COLA causam problemas de saúde e de sobrepeso.
8 - COMA EM ETAPAS.
8 - COMA EM ETAPAS.
Coma a salada primeiro. Isso ajuda a ganhar tempo à mesa e previne que você coma rápido e em grande quantidade.
9 - GORDURA é NECESSÁRIA NA DIETA.
Seu corpo e cérebro necessitam de gordura para serem saudáveis. Você come uma quantidade normal de gordura quando come alimentos de verdade, como MANTEIGA, azeite, ovos, castanhas e queijos..
10 - ALTA QUALIDADE DA COMIDA leva a comer menos quantidade.
ALIMENTOS QUE SE DEVE TER SEMPRE EM CASA:
ALIMENTOS QUE SE DEVE TER SEMPRE EM CASA:
ü Peixes (salmão, sardinha, atum)
ü Grãos (granola, aveia, arroz)
ü Hortaliças(feijões, cebola, batata, abóbora, tomate)
ü Óleos e vinagres (azeite de oliva, óleo 100% vegetal, vinagre)
ü Produtos de padaria (farinha, ervas, temperos, açúcar branco ou
mascavo, pimenta, sal)
mascavo, pimenta, sal)
ü Lanches (frutas desidratadas, biscoitos não-hidrogenados, nozes, azeitona)
ü Condimentos (mostarda, maionese de verdade)
ü Lacticínios (manteiga, queijo, ovos, leite, iogurte)
ü Bebidas (café, cerveja, suco de fruta, chá, água, vinho)
O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UM REFRIGERANTEBase = 1 LATA padrão
PRIMEIROS 10 MINUTOS:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 MINUTOS: O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de
insulina.. O fígado responde TRANSFORMANDO TODO O AÇUCAR QUE RECEBE EM GORDURA. (É muito para este momento em particular.)
40 MINUTOS:
insulina.. O fígado responde TRANSFORMANDO TODO O AÇUCAR QUE RECEBE EM GORDURA. (É muito para este momento em particular.)
40 MINUTOS:
A absorção de cafeína está completa.
Suas PUPILAS dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde
bombeando mais açúcar na corrente.
Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar
tonteiras.
45 MINUTOS:
Suas PUPILAS dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde
bombeando mais açúcar na corrente.
Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar
tonteiras.
45 MINUTOS:
O corpo aumenta a produção de DOPAMINA, estimulando os centros de
PRAZER do corpo.
PRAZER do corpo.
Fisicamente, funciona como com a heroína.
50 MINUTOS:
50 MINUTOS:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, AUMENTANDO O METABOLISMO. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de CALCIO NA URINA.
60 MINUTOS:
60 MINUTOS:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar..
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar..
.Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo. Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, MODERE SUA INGESTÃO!
Prefira sucos naturais!!! Em sendo possível, dê preferência por aqueles que se vê as frutas (de boa procedência) sendo preparadas.. Seu corpo agradece! Esta não é uma campanha para prejudicar a venda deste ou daquele refrigerante, mas sim, uma Campanha pela Saúde; sua e do seu bolso, que deixará de comprar muitos remédios....
email - Mario Faculdade
Seu amor não é correspondido? Pare de tentar encontrar os motivos...
Poucas situações na vida são mais angustiantes do que viver um amor não correspondido. No entanto, pouquíssimas são as pessoas que nunca experimentaram algo semelhante. Ou seja, amar e não ser amado é, em última instância, uma dor comum, embora bastante pessoal.
E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?
O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!
A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.
Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que “quando um não quer, dois não brigam” ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde o seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.
Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.
Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.
Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.
Certamente já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um “desastre”.
Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.
Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.
E assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta – até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais – levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!
E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?
O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!
A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.
Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que “quando um não quer, dois não brigam” ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde o seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.
Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.
Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.
Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.
Certamente já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um “desastre”.
Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.
Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.
E assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta – até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais – levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!
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Transtorno psíquico "burn out" ataca desiludidos com o próprio trabalho
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GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Perfeccionismo é fator de risco para esta doença insidiosa, que ataca a motivação de gente que rala, sem distinção de cargos hierárquicos. DE SÃO PAULO
O "burn out", termo que em inglês designa a combustão completa, está incluído no rol dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. Foi a terceira maior causa de afastamento de profissionais em 2009, segundo dados da Previdência Social.
A síndrome é bem mais que "mero" estado de estresse, não pode ser confundida.
Esse transtorno psíquico mescla esgotamento e desilusão. Pode ser desencadeado por uma exposição contínua a situações estressantes no trabalho, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da Isma (International Stress Management Association), entidade que pesquisa o "burn out".
Filipe Redondo/Folhapress |
O professor Cláudio Rodrigues, afastado por causa da doença, disse sentir que o seu trabalho "não vale a pena" |
É a doença dos idealistas, diz Marilda Lipp, do Centro Psicológico de Controle do Stress e professora de psicologia da PUC-Campinas.
"O 'burn out' é um desalento profundo, ataca pessoas dedicadas demais ao trabalho, que descobrem que nada daquilo pelo que se dedicaram valeu a pena."
O estresse, compara Lipp, tem um componente biológico forte, ligado a situações em que o corpo tem de responder ao perigo. Já o "burn out" é um estado emocional em que a pessoa não sente mais vontade de produzir.
"Tem a ver com o valor depositado no trabalho", diz Lipp. "Quem apresenta exaustão emocional, não se envolve mais com o que faz e reduz as ambições pode estar sofrendo do transtorno."
O diagnóstico não é fácil: a apatia gerada pelo "burn out" pode sugerir depressão ou síndrome do pânico.
Médicos, professores e policiais são grupos de risco, diz Duílio de Camargo, psiquiatra do trabalho ligado ao Hospital das Clínicas.
DESMAIOS
O professor Cláudio Rodrigues, 43, entrou em combustão total por duas vezes. Começou como um estresse, que foi se acumulando ao longo de dez anos.
Ele lecionava 13 horas por dia numa escola da zona sul de São Paulo. E se frustrava com salas lotadas e alunos desinteressados, conta.
"Via um aluno meu entregando pizza junto com alguém que nunca tinha estudado. Eu me sentia impotente como professor". Deprimido, se manteve afastado das salas por dois anos. Em 2004, depois de receber acompanhamento psiquiátrico e tomar medicação, voltou. Em maio deste ano, recaiu.
"Nada tinha mudado na escola, estrutura péssima. Eu me sentia responsável por estar levando todos os alunos a um caminho sem futuro."
No meio de uma aula, o professor começou a suar e sentir o corpo ficar mole. Saiu e desmaiou na escada. Na semana seguinte, enquanto caminhava para o trabalho, desmaiou de novo. Está afastado desde então.
"Sinto uma insatisfação por ver que o meu trabalho não vale a pena", desabafa.
A vigia Lucimeire Stanco, 34, também passou um tempo licenciada por causa de "burn out". Em 2006, ela fazia a ronda noturna em um colégio da zona leste. Passava a noite só e por duas vezes teve que se esconder quando tentaram invadir o lugar.
"Sentia desânimo porque não me tiravam daquela situação. Me sentia rejeitada, vítima." Ela se tratou e se readaptou. Hoje, só trabalha de dia, e acompanhada de outros vigias.
Casos como esses são tratados com psicoterapia e antidepressivos mas, segundo Marilda Lipp, a medicação só combate os sintomas.
"A pessoa precisa reavaliar o papel do trabalho em sua vida, aprender a dizer não quando não tem condições de executar algo e reconhecer o próprio valor, mesmo que outros não o façam."
FACA NA GARGANTA
"Eu era infeliz e não sabia", afirma a empresária Amália Sina, 45. Hoje ela é a dona do negócio, mas há quatro anos, era a vice-presidente, na América Latina, de uma multinacional e responsável pelas atividades da empresa em 22 países.
"Dava aquela impressão de que o mundo girava em torno do trabalho, sempre com a faca na garganta", diz.
Para a empresária, o apoio que teve da família e a prática de exercícios a ajudaram a suportar as pressões. Até ela deixar a função executiva.
A empresária adotou a estratégia correta para prevenir um "burn out", segundo o psiquiatra Duílio de Camargo. "A pessoa chega a esse estado sem saber o que tem. Se não tiver acolhimento da família, o desconforto aumenta."
Na visão de Eugenio Mussak, fisiologista e professor de gestão de pessoas, as providências para prevenir essa patologia do trabalho devem partir tanto do sujeito quanto da empresa.
Segundo Mussak, todo mundo que trabalha bastante deve se permitir algumas atividades diárias cuja única finalidade seja o prazer, para compensar o clima estressante. E se o ambiente de trabalho puder criar um "estado de férias", melhor ainda.
"Chefes compreensivos, que valorizam o esforço e respeitam os limites de seus subordinados criam um ambiente menos favorável ao "burn out'", diz o professor.
Ele continua: "É preciso respeitar o limite entre o que é profissional e o que é pessoal, e a empresa deve estimular o trabalhador a respeitar esses limites também."
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vania entini (25)em 03/11 às 15h39
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Muito interessante a matéria. É muito bom saber que outras pessoas passam por isso e que há uma explicação. Me identifiquei demais com a reportagem.valquiria silva (124)em 04/11 às 09h28
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ANTES DE CHAMAR ALGUÉM DE VA.GA.BUN.DO....PERGUN TE A UM POLICIAL CIVIL OU MILITAR...QUANTOS COLEGAS ELE JÁ PERDEU PORQUE ATIRARAM NA PRÓPRIA CABEÇA...QUANTOS ESTÃO AFASTADOS POR PROBLEMAS PSIQUIATRICOS RECEBENDO APENAS METADE DO SALÁRIO...PORTANTO NÃO COMPENSA FINGIR DOENÇA...
ISSO SE APLICA A OUTRAS PROFISSÕES MAL PAGAS OU NÃO, COMO PROFESSORES, MÉDICOS, MOTORISTAS ,ETC E DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, DO INVESTIMENTO E RECONHECIMENTO DO PROFISSIONAL E DO SER HUMANO
renato neves (30)em 07/11 às 11h21
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Podemos considerar isso como o " mal do seculo". É um doença silenciosa, dificil de se identificar e diagnosticar..Não é orientanda na rede de saude, e poucos profissionais sabem sobre ela.Perdi um amigo de 25 anos, recem formado e com cargo de gerencia numa empresa de medio porte no inicio desse ano para essa doença. Ele foi no medico da nossa maravilhosa rede publica, sentindo que tinha algo errado com ele, e o mandaram simplesmente tomar agua de coco e voltar ao serviço. 1 tiro resolveu!